Em 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos e o mundo assistiram a um dos atos mais trágicos da história contemporânea.
Os atentados terroristas que atingiram Nova York e Washington ceifaram milhares de vidas inocentes e marcaram para sempre a memória coletiva da humanidade. A data, desde então, tornou-se símbolo da resistência das democracias diante da violência e do extremismo.
Passados mais de vinte anos, a lembrança desse dia trágico nos leva a uma reflexão mais ampla: o terrorismo não se restringe apenas aos ataques armados e às ações de grupos extremistas.
Hoje, novas formas de dominação e imposição se apresentam, muitas vezes por meio de práticas econômicas e tecnológicas.
As chamadas big techs, com seu poder global, e disputas comerciais marcadas por guerras tarifárias, configuram o que alguns analistas definem como uma espécie de “terrorismo econômico”.
Movidas pela ganância e pelo desejo de hegemonia, tais práticas impactam diretamente o desenvolvimento das nações e o bem-estar dos povos.
Neste 11 de setembro, é necessário reafirmar dois compromissos:
O respeito e a solidariedade ao povo norte-americano, que sofreu em 2001 uma das maiores tragédias de sua história; e a indignação contra qualquer forma de terrorismo seja pela violência explícita, seja pela imposição econômica e tecnológica que ameaça a soberania das nações e a dignidade das sociedades.